É necessário, para a escola profissionalizante que está em busca da formação profissional polivalente, implantar um programa de forma lenta, de interação gradual e contínua de conhecimentos gerais e tecnológicos, de habilidades teóricas e práticas, de hábitos e atitudes e de valores éticos, possibilitando ao educando a integração ativa e crítica no mundo produtivo. Cabe-nos, ainda, destacar que o trabalhador polivalente não se traduz naquele funcionário que resolve todos os problemas, o “trabalhador-faz-e-resolve-tudo". Podemos defini-lo como alguém, dentro da organização, que está bem preparado e possuindo condições de manipular as novas tecnologias e de forma a se adaptar constantemente as mudanças. Empregabilidade, sob esta ótica, pode significar um conjunto de conhecimentos, de habilidades, de comportamentos e de relações que possibilita ao profissional ser necessário para diferentes organizações. Esses aspectos, que se desenvolvem dentro do ato educativo, no micro-ensino do processo de ensino e aprendizagem, é que necessitam ser renovados e oxigenados diante da busca da formação do profissional polivalente. Através dessas ferramentas, dentro do contexto escolar, é que será possível desenvolver no educando a capacidade de abstração necessária à aprendizagem contínua dos princípios, atitudes, comportamentos, normas, conceitos, símbolos e relações, para sua integração, permanência e evolução no mercado de trabalho.
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