terça-feira, 8 de setembro de 2009

REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - 100 ANOS

Em 23 de setembro de 1909, o Governo Federal criou, por meio do Decreto nº 7.566, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. As 19 Escolas de Aprendizes Artífices foram instituídas para oferecer ensino profissional gratuito.O Ministério da Educação, em conjunto com cada uma das 200 unidades que compõem atualmente a Rede Federal, inicia, em 2008, as comemorações do Centenário da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil. O ciclo de eventos que agora se inicia busca refletir sobre a história da formação de trabalhadores no país. Trata-se de uma modalidade de ensino aprimorada a cada ano, com o objetivo de oferecer educação gratuita e de qualidade para os brasileiros.A um ano do centenário, novas escolas estão sendo criadas em todas as regiões do país. A meta é atingir, em 2010, 354 escolas técnicas e 500 mil vagas.

Cursos de tecnologia da rede federal se destacam em exame

Os cursos de tecnologia da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tiveram boa avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2008. Cem cursos foram avaliados, 86 obtiveram desempenho satisfatório − 18 com conceito máximo, nota cinco − 28 ficaram com conceito quatro e 40 cursos com conceito três. Apenas 14 ficaram abaixo da média − somente três com conceito mínimo.
Foram avaliados os cursos da área de tecnologia em alimentos, análise e desenvolvimento de sistemas, automação industrial, construção de edifícios, fabricação mecânica, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, redes de computadores e saneamento ambiental.
O melhor curso de tecnologia em saneamento ambiental do país é o do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense, no campus de Pelotas. No campus de Sapucaia do Sul, o destaque é o curso superior de tecnologia em gestão da produção industrial, também líder na sua área no país. O curso de construção de edifícios, do instituto federal de Santa Catarina, obteve o primeiro lugar entre os cursos da área, contando instituições públicas e privadas.
Suzana de Oliveira Aguiar foi estudante do curso de tecnologia em processos químicos em escola federal que hoje faz parte do Iistituto federal do Ceará, curso avaliado com nota máxima pelo Enade. Dois meses depois de ter colado grau, prestou concurso para ser professora do instituto e foi aprovada. “A formação foi essencial. Tive professores comprometidos e fiz estágio no próprio instituto”, conta ela.
Monique de Oliveira Minichiello formou-se em 2008 no curso superior de tecnologia em construção de edifícios do instituto federal de Santa Catarina. Hoje, trabalha numa empresa de construção civil de Florianópolis. Seu curso também obteve conceito máximo no Enade. "O curso me preparou muito bem para trabalhar na área. Nosso curso foi bem focado no gerenciamento de obras, que é a área em que minha empresa atua”, revela.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

IF-AL é premiado na OBMEP 2008

O aluno Alan Anderson da Silva Pereira, do Campus Maceió, foi premiado na terça-feira (11) pelo bicampeonato conquistado, pelo segundo ano consecutivo, na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), edição 2008. O evento, que foi organizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEE) e Sociedade Brasileira de Matemática, foi realizado no auditório da SEE, no Centro de Maceió. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (IF-AL), ex-Cefet-AL, foi a instituição mais premiada em Alagoas nesta edição da OBMEP com uma medalha de ouro, 3 de prata, 7 de bronze e 27 menções honrosas. O professor Carlos Argolo, na ocasião foi condecorado como o orientador com mais alunos medalhistas. “A OBMEP é muito organizada e traz excelentes resultados para a sociedade. Ela aproxima as pessoas da matemática e mostra o quanto a matemática é importante para o desenvolvimento humano”, destacou Argolo. A OBMEP é um projeto que vem criando um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o país. A olimpíada, que premia os melhores estudantes de matemática do país, começou em 2004 e, desde então vem crescendo a cada ano de forma quantitativa e qualitativa. Em 2008, foram inscritos mais de 18 milhões de alunos e cerca de 40 mil escolas de todo Brasil. Só do Campus Maceió do IF-AL foram mais de 100 participantes O pró-reitor de Ensino do IF-AL, José Carlos Pessoa, enfatizou o trabalho e o empenho dos professores do instituto federal que compreendem que a OBMEP é importante para os alunos e que os resultados atestam a qualidade do ensino da instituição.O aluno Alan Anderson da Silva Pereira, do Campus Maceió, foi premiado na terça-feira (11) pelo bicampeonato conquistado, pelo segundo ano consecutivo, na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), edição 2008. O evento, que foi organizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Secretaria de Estado da Educação de Alagoas (SEE) e Sociedade Brasileira de Matemática, foi realizado no auditório da SEE, no Centro de Maceió. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (IF-AL), ex-Cefet-AL, foi a instituição mais premiada em Alagoas nesta edição da OBMEP com uma medalha de ouro, 3 de prata, 7 de bronze e 27 menções honrosas. O professor Carlos Argolo, na ocasião foi condecorado como o orientador com mais alunos medalhistas. “A OBMEP é muito organizada e traz excelentes resultados para a sociedade. Ela aproxima as pessoas da matemática e mostra o quanto a matemática é importante para o desenvolvimento humano”, destacou Argolo. A OBMEP é um projeto que vem criando um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o país. A olimpíada, que premia os melhores estudantes de matemática do país, começou em 2004 e, desde então vem crescendo a cada ano de forma quantitativa e qualitativa. Em 2008, foram inscritos mais de 18 milhões de alunos e cerca de 40 mil escolas de todo Brasil. Só do Campus Maceió do IF-AL foram mais de 100 participantes O pró-reitor de Ensino do IF-AL, José Carlos Pessoa, enfatizou o trabalho e o empenho dos professores do instituto federal que compreendem que a OBMEP é importante para os alunos e que os resultados atestam a qualidade do ensino da instituição.

Institutos da Rede Federal de Ensino são destaques no País

Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Santa Catarina, Sul-Rio-Grandense, do Espírito Santo, de Goiás e Pernambuco obtiveram as notas mais altas entre as instituições públicas e particulares avaliadas pelo Índice Geral de Cursos (IGC), na categoria centros universitários. Todos obtiveram pontuação 4, em uma escala que vai até cinco. É o segundo ano consecutivo em que o instituto catarinense obtém a melhor nota.
O índice foi divulgado na segunda-feira, 31 de agosto. Entre as 25 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica avaliadas na categoria pelo IGC, 23 obtiveram conceitos 3 e 4 — aprovação de 92%.
Segundo a reitora do instituto de Santa Catarina, Consuelo Sielski Santos, a qualidade do ensino é fruto de trabalho em grupo. “Sem os nossos servidores e uma equipe gestora comprometida e disposta, nosso instituto não teria conseguido o primeiro lugar nesses dois anos”, comemorou.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Curso técnico acelera entrada no mercado de trabalho

Existe um grande déficit de profissionais qualificados e com experiência nos setores da indústria e do comércio, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - sobre a situação dos trabalhadores formais no Brasil. O estudo é de 2007.
É aí que entra o poder do técnico. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), órgão subordinado ao Ministério da Educação (MEC), o define como um curso que capacita o aluno com conhecimentos teóricos e práticos nas áreas do setor produtivo. Seu principal propósito é acelerar o ingresso do estudante no mercado de trabalho. Para participar de um dos 185 cursos oferecidos nas escolas espalhadas pelo Brasil, é preciso ter concluído o ensino fundamental e, para obter o diploma, exige-se a conclusão do ensino médio, que pode ser feito simultaneamente ao técnico. É possível também fazer o ensino médio e o técnico separadamente, mas ao mesmo tempo. É comum o estudante buscar o curso técnico quando está no 2º ano do ensino médio, para conseguir os dois diplomas em três anos. Chamado de "concomitante", dura de um a dois anos.

Fotos

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A inovação pedagógica no ensino profissionalizante

Formação por competências e inovações educacionais. Este é um tema instigante. No Brasil não temos ainda nenhuma experiência de práticas pedagógicas inovadoras na formação por competências. Estamos iniciando um processo de construção de referências curriculares baseadas em competências. Mas esta é uma questão que já nos colocamos: como se dará na escola o processo de educação profissional para estas matrizes referenciais? Não deverá ser o mesmo que temos, com certeza. Deveremos testar possibilidades. Entretanto, temos contato com outros que também vêm pensando nisto. Muito recentemente encontramos referências a alguns trabalhos que trazem reflexões interessantes.

O que é necessário na educação profissionalizante

A educação profissional precisa ser sempre complementar à educação básica, de caráter geral. Grande parte dos perfis profissionais propostos pelo setor produtivo apresentam características muito vinculadas à formação geral do trabalhador, no sentido de que ele precisa ter uma forte base humanística, científica e tecnológica, e competências para tomada de decisão, para o trabalho em grupo e para a adequação às constantes mudanças que se processam no mundo do trabalho.O ensino médio integra a educação básica como oportunidade de significar experiências e conhecimentos novos e adquiridos anteriormente para aprender a aprender, a problematizar, a refletir sobre a realidade e a negociar significados com outros. Competências que são as mais necessárias para avançar com sucesso na vida cidadã e nos demais momentos da educação.

A educação tecnológica na formação de profissionais polivalentes

É necessário, para a escola profissionalizante que está em busca da formação profissional polivalente, implantar um programa de forma lenta, de interação gradual e contínua de conhecimentos gerais e tecnológicos, de habilidades teóricas e práticas, de hábitos e atitudes e de valores éticos, possibilitando ao educando a integração ativa e crítica no mundo produtivo. Cabe-nos, ainda, destacar que o trabalhador polivalente não se traduz naquele funcionário que resolve todos os problemas, o “trabalhador-faz-e-resolve-tudo". Podemos defini-lo como alguém, dentro da organização, que está bem preparado e possuindo condições de manipular as novas tecnologias e de forma a se adaptar constantemente as mudanças. Empregabilidade, sob esta ótica, pode significar um conjunto de conhecimentos, de habilidades, de comportamentos e de relações que possibilita ao profissional ser necessário para diferentes organizações. Esses aspectos, que se desenvolvem dentro do ato educativo, no micro-ensino do processo de ensino e aprendizagem, é que necessitam ser renovados e oxigenados diante da busca da formação do profissional polivalente. Através dessas ferramentas, dentro do contexto escolar, é que será possível desenvolver no educando a capacidade de abstração necessária à aprendizagem contínua dos princípios, atitudes, comportamentos, normas, conceitos, símbolos e relações, para sua integração, permanência e evolução no mercado de trabalho.

100 anos de educação profissionalizante no Brasil

A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica está fundamentada numa história de construção de 100 anos, cujas atividades iniciais eram instrumento de uma política voltado para as “classes desprovidas” e hoje se configura como uma importante estrutura para que todas as pessoas tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas. Esse é o elemento diferencial que está na gênese da constituição de uma identidade social particular para os agentes e instituições envolvidos neste contexto, cujo fenômeno é decorrente da história, do papel e das relações que a Educação Profissional e Tecnológica estabelece com a ciência e a tecnologia, o desenvolvimento regional e local e com o mundo do trabalho e dos desejos de transformação dos atores nela envolvidos.

Um século de constante evolução!!!

A qualificação profissional - uma preocupação antiga e sempre recorrente entre os trabalhadores

A história das práticas de educação profissional entre os trabalhadores organizados são indicativos, por um lado, da relevância que o "saber técnico" possui para os trabalhadores, tanto no plano individual, como coletivo; por outro, que as iniciativas de profissionalização emergem com mais intensidade nos períodos em que ocorrem transformações nas bases técnicas e organizacionais, nos sistemas de produção. Sendo assim, recorrentemente, a partir dos anos 90 os trabalhadores e suas organizações passam a ter que enfrentar os desafios provenientes das transformações técnicas e organizacionais decorrentes da globalização da economia capitalista e, conseqüentemente, as questões referentes à formação profissional.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

MEC visita Portugal com o Ensino Técnico Profissional na agenda

O Ministro da Educação e Cuiltura a convite da da Ministra da Educação de Portugal, visitou aquele país de 17 a 23 de Janeiro último. Para além de reforçar os laços de cooperação existentes, a visita tinha como pano de fundo a avaliação de outras oportunidades de cooperação, com maior destaque para o sector de educação técnico-profissional. Para além de encontros de carácter oficial, a visita contemplou visitas a diversas infra-estruturas escolares daquele país europeu.
Igualmente, o Ministro da Educação e Cultura manteve encontros oficial com os Secretários de Estado de Negócios Estrangeiros e da Cultura. Os estudantes moçambicanos em Portugal também tiveram a oportunidade de dialogar com o Ministro, num encontro em que foram afloradas questões relacionadas com a sua vida académica e a relação com as instituições afins.
Uma das grandes notas desta visita é que as autoridades portuguesas, nos mais diversos níveis, mostraram a prontidão em colaborar nas áreas que interessam ao país, facto demonstrado pelas acções concretas apresentadas pelas partes, nomeadamente a criação de equipas de trabalho para apresentação de um guião prático e imediato.

Ensino Técnico-Profissional introduz gestão ambiental

O Ensino Técnico-Profissional e Vocacional passa a contar, a partir deste ano lectivo, com uma actividade pedagógica complementar virada para a gestão ambiental, a título experimental, visando capacitar os seus alunos de ferramentas e informação para uma melhor protecção do ambiente.

Para o efeito, e segundo a AIM, foi lançado ontem na cidade de Maputo um manual de educação ambiental, no quadro do projecto trienal (2008/10) de capacitação institucional para a gestão ambiental nas escolas técnico-profissionais e vocacionais. O manual, parte do projecto orçado em 129 mil euros financiados pela Bélgica, aborda questões como água e saneamento, resíduos, erosão, energia e mudanças climáticas, biodiversidade, poluição industrial, poluição agrícola, ambiente e turismo, cheias e sismos, substâncias químicas, entre outros temas.

fonte: www.mzjobs.co.mz

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Brasil está atrasado no ensino técnico


O Brasil está atrasado no ensino técnico e tecnológico. É o que diz pesquisa feita pelo professor do Departamento de Matemática da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Renato Pedrosa. De acordo com o levantamento realizado pelo professor, nos últimos dez anos, menos de 1% dos estudantes formados no Brasil vêm de cursos técnicos ou tecnológicos. Só para se ter uma idéia, no Chile, esse número é de 22%. O país que mais se destaca na pesquisa é a Coréia do Sul, que entre os anos de 1972 e 2002, obteve crescimento de 1.800% nesse tipo de graduação, e tem 37% dos graduados no ensino superior, formados pelo ensino técnico.
Fonte: www.universia.com.br